quinta-feira, 16 de maio de 2013

A Escolha

Estava tudo indo bem, os noivos estavam muito felizes. Naquela tarde, o sonho de Anita e Mauro iria se realizar, mas no meio da cerimonia, Anita não estava se sentindo bem, estava insegura de si, não tinha certeza se queria se casar mesmo com Mauro. De repente, a porta da igreja se abre e aparece o Liam impedindo que ela se casasse com Mauro. Ele falou que ela não ira ser feliz ao lado dele, pois ela não o amava e sim a ele. Todos da igreja ficaram de boca aberta, pois ninguém sabia que o casamento era falso. Seu pai que tinha arranjado. Ela acabou aceitando, só para ver seu pai feliz, pois quem ela amava de verdade era o Liam.
O seu pai, nunca aceitou o namoro de Anita com Liam, por ele ser da classe media por isso que arranjou esse casamento para ela se afastar de Liam.
Estava tudo girando em sua cabeça, ela não sabia o que fazer. Se fica-se com Liam, ela seria feliz mas seu pai não ira querer olhar mais na cara dela e se fica-se com Mauro iria ser infeliz, mais seu pai iria ficar muito feliz. Ela pensou e acabou fazendo uma escolha e disse:
"Sinto muito Mauro, mas eu não posso continuar com isso". Ela saiu correndo, mas quando estava para abrir a porta sentiu alguém pegar em seu braso bruscamente ela se virou e vou sei pai vermelho de raiva.
" Pra onde você pensa que vai ?" disse seu pai todo nervoso.
" Vou em busca da minha felicidade" disse Anita, saiu correndo, subiu na moto.
Seu pai foi atrás, no meio do caminha Liam perdeu o controle da moto e acabou indo para o penhasco.
Anita conseguiu pular, gritou para o Liam mais quando viu já era tarde de mais a moto havia caído e Liam acabou indo junto. Anita ficou chorando a perda de seu amado.

Influência Indígena

Base na pesquisa do livro "Conto Indígenas", achei palavras que são usadas são usadas no nosso dia a dia e que tem como influência indígena, como o abacaxi que tem o significado de uma fruta espinhosa, e outro como, cutucar que é dar pontaços, dessedentes que vai do mais antigo ao mais recente, o conviver é viver em companhia, misturar é a mistura de qualquer bebida, o Jacaré que é o crocodilo, a peteca é uma especie redonda e achatada, a mandioca é uma planta americana sobre tudo brasileira, o ipê que é uma arvore do brasil e a pipoca que é um grão de milho que rebenta com o calor do fogo.

Índios do Brasil (síntese)

Já assisti algumas reportagens sobre os índios. Os índios são diferente de nós, eles tem cultura diferente e tem crenças diferentes, eles acreditam que alguns animais já foi algum parente deles mais alem de tudo isso eles são seres humanos iguais a nós.
Existem varias pessoas racistas que tem preconceito com os negros, os gays, mais eles não tem preconceito só com isso e sim com algumas escolhas que as pessoas tem e eles não são a favor com isso.
Achei muito repugnante o ponto de vista dos entrevistadores que falaram que os índios são preguiçosos.
Eu discordo disso total mente, pois índios tem mais coragem do que muitas pessoas e fazem ate mais coisas.


Veja o a reportagem abaixo 


O Búfalo - Clarice Lispector

O conto fala sobre uma mulher que foi ao Zoológico para encontrar o ódio nos animais, só por que ela foi rejeitada pelo homem que ama, e também queria odiar aquele que havia a machucado.
A mulher era pessoa solitária que estava a procura de si mesma e procurava se identificar com os animais, pois como eles vivem presos, ela acredita que eles devem ter ódio dos outros.
Ao chegar no Zoológico, ficou indignada, pois ela viu que eles transmitiam sentimentos bons, ate o leão que ao olhar dela era o mais agressivo e violento, mais se engano ele demonstrou um ato de amor.
Ate que encontrou o búfalo, a mulher ficou intrigada pois tinha percebido que o  animal não parava de olhar e ela olhou disfarçadamente, seu coração começou a acelerar e o ódio nasceu dentro dela, o búfalo olhou a mulher de longe e ela não se ariscou. Ela estava "presa" ali e antes de seu corpo caiu no chão, apenas viu o céu e o búfalo.

Leia o conto completo Aqui

Laços de Família - Clarice Lispector

O conto fala a relação de Catarina e Severina, que são mãe e filhas. Severina foi visitar sua filha, mas ela começou a criticar e a dar palpite como Catarina cuidava de seu filho, sua mãe falou que o seu neto estava magrinho e estressado.
Catarina e Severina não tem uma relação de carinho e amor entre mãe e filha. Um dia elas estavam indo para estação de trem, e de repente o táxi deu uma freiada brusca e elas encostaram uma na outra, aquilo deixou a Catarina ensimesmada, pois elas quase não se tocavam. Quando chegaram a estação, Severina entrou no trem. Ficou  aquele sentimento  de que algo estava faltando, talvez um "Eu Te Amo" não dito. Quando Catarina voltou pra casa achou estranho seu filho ter lhe chamado de mãe sem motivo, isso deixou Catarina muito emocionada e resolveu sair com seu filho, quebrando a rotina que tinha com seu marido e seu filho no dia a dia.
Confira o conto Aqui

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Venha ver o pôr do sol - Lygia Fagundes Telles


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Raquel é uma mulher casada que depois de muita insistência resolve aceitar o convite do ex-namorado Ricardo para um último encontro. Misterioso, o homem pede que ela o encontre num antigo cemitério, onde segundo ele, ela veria o mais lindo pôr do sol.
Juntos eles se aprofundam cada vez mais no velho cemitério e por mais que Raquel peça para que ele desista da ideia, Ricardo quer chegar ao túmulo de sua família. No caminho os dois mantêm uma conversa nostálgica e mórbida ao mesmo tempo,  até que finalmente chegam ao mausoléu.
Lá Ricardo resolve mostrar à Raquel o retrato de uma prima que morreu muito jovem e era muito parecida com a mulher. Quando Raquel se aproxima da imagem ouve um forte estrondo. Ricardo havia a trancado em meio às gavetas que nem sequer eram de familiares seus. Antes de deixar que Raquel enfrente seu terrível fim, Ricardo lhe diz como enxergar o “pôr-do-sol mais belo do mundo”.


Confira o conto aqui

As Cerejas - Lygia Fagundes Telles


As belas cerejas despencando-se no chão, em meio aos relâmpagos que apagara a luz... 
Júlia corria de um lado para o outro, procurando auxiliar a Madrinha que alvoroçada organizava a casa, cuidando de todos os detalhes, para receber a visita da Tia Olívia (sua prima). Dionízia, a cozinheira, desdobrava-se com as novas receitas para agradá-la. 
Com um galho de cerejas ornamentando o decote, a vaidosa tia Olívia, enfastiada e lânguida, abana-se com uma ventarola chinesa, incomodada com a temperatura do local. Júlia ficara encantada. Só conhecia cerejas nas folhinhas. 
Marcelo, outro membro da família. Elegante, porém crítico e esnobe, parente Alberto, marido da Madrinha, chegara antes dela para passar as férias. Ele e a tia Olívia destacavam-se como alguém superior, especial. Ambos tinham estado na Europa. Ela falava e andava devagar com uma voz mansa de um gato manhoso e preguiçoso. Os dois pareciam se estranhar ou havia algo de oculto no ar. 
Certo dia, cai um temporal estarrecedor, deixando a casa em trevas. Em meio de um relâmpago que rasgou a escuridão, Júlia visualiza dois corpos tombando enlaçados no divã. Surpresa e cambaleante recolhe-se assustada. Chorava como criança. Ficara doente. No dia seguinte, o Marcelo fora embora. Dois dias após, a tia Olívia parte também. Ao se despedir, como para se redimir com a ingênua menina, deixa-lhe carinhosamente o galho de cerejas de lembrança; pois He despertava curiosidade e encanto.


Confira o conto aqui

Lygia Fagundes Telles (Biografia)


Lygia Fagundes Telles nasceu em São Paulo, no dia 19 de abril de 1923. Filha de Durval de Azevedo Fagundes, advogado, passou sua infância em várias cidades do interior, onde seu pai era promotor. Sua mãe, Maria do Rosário Silva Jardim de Moura era pianista. Seu interesse por literatura começou na adolescência. Com 15 anos publicou seu primeiro livro, "Porão e Sobrado". Formaram-se em Direito e Educação Física, na Universidade de São Paulo, porém, seu interesse maior era mesmo a literatura.
Sua estreia oficial na literatura deu-se em 1944, com o volume de contos "Praia Viva". Casou-se com o jurista Goffredo Telles Júnior, com quem teve um filho. Divorciada, casa-se com o ensaísta e crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes. Em 1982 foi eleita para a Academia Paulista de Letras. Em 1985, tornou-se a terceira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras. Em 1987 é eleita para a Academia das Ciências de Lisboa.
Entre os muitos prêmios que recebeu, destacam-se o Prêmio Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras, em 1949; o Prêmio do Instituto Nacional do Livro, em 1958; o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por "Verão no Aquário", em 1965; o Prêmio Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras, em 1973; o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do livro, com a obra "As Meninas", em 1974; o Prêmio Jabuti com a obra "Invenção e Memória", em 2001; e o Prêmio Camões recebido no dia 13 de outubro de 2005, em Porto, Portugal.

Felicidade Clandestina - Clarice Lispector

No conto "Felicidade Clandestina" de Clarice Lispector, conta a historia de uma menina apaixonada por livros
Uma das suas amigas era filha do dono de uma livraria, ela era gorda, baixa, sardas no rosto, cabelos crespos e meio arruivados, diferente das outra meninas de suas idades ela era encorpada enquanto as outras ainda era "achatadas" mais ela era má e muito egoísta.
Um certo dia, ela prometeu a menina que iria emprestar o livro "As reinações de Narizinho" de Montero Lobato, ela só deveria passa no dia seguinte em sua casa para pegar o livro. E assim fez, no outro dia foi toda feliz na casa de sua "amiga", quando chegou la para sua infelicidades ela falou que tinha emprestado para outra pessoa e que era para ela voltar no dia seguinte. A meninas como era inocente votou vários dias, ate que a mãe da sua "amiga" achou estranho a menina vir todo dia na porta de sua casa e acabou perguntando para as duas o que estava acontecendo.
A mulher entendeu o que estava ocorrendo es explicou para a meninas amante dos livros que esse livro nunca havia saído de sua casa es que sua filha nunca tinha lido esse livro. A mãe da menina má falou que ela poderia leva-lo e ficar o tempo que achar necessário.
A menina ficou muito feliz, sua felicidade era imensa e inexplicável, ficou apreciando o livro por horas e horas. Agora ela " Não era uma mais menina com um livro: era uma mulher com seu 'amante' "


Confira o conto aqui

Feliz Aniversário - Clarice Lispector

Era aniversário de 89 anos de uma senhora, mãe de 7 filhos. Ela morava com uma das filhas, Zilda, que havia preparado tudo para a festa e convidado os irmãos com suas esposas e filhos.
Logo depois do almoço, Zilda vestiu a mãe e a colocou na cabeceira da mesa já arrumada, a fim de esperar os convidados que chegariam no final da tarde.
A chegada de todos foi desastrosa. A aniversariante continuava na cabeceira da mesa sem participar da própria festa. Cantaram parabéns e uma neta pediu para a vó cortar o bolo. Ela o fez com brutalidade. Todos ficaram espantados.
A festa continuou e a idosa passou a observar com desdém a própria família. Inesperadamente, ela cuspiu no chão. Zilda ficou envergonhada, pois todos achavam que ela era responsável pela mãe. Um dos filhos fez um breve discurso tentando amenizar o clima desagradável que se instalara.
Até que, ao anoitecer, deram um beijo na aniversariante e foram embora. Ela continuou na cadeira, interessada no jantar que a filha deveria servir.
Confira o conto aqui

Amor - Clarice Lispector

Ana era uma dona de casa preocupada com seus afazeres rotineiros. Tinha marido, filhos e morava em uma boa casa. Um dia, Ana saiu para fazer compras para o jantar e, ao retornar para casa, já dentro de um bonde, foi surpreendida por um cego parado no ponto, que mascava chicletes com muita naturalidade. Isso a despertou para novas sensações e sentimentos.
Quando o bonde voltou a andar, Ana deixa cair, o pesado saco de tricô.  A rede de tricô desprende-se de suas mãos quebrando os ovos. A fragilidade dos ovos ao chocar-se com o chão do bonde transcende a sua própria. O medo fez-se presente nela por significar a queda um momento de desarrumação. Passageiros recolheram o que ficou espalhado, depois seguiram viagem. A distração era tão grande, que Ana acabou perdendo o ponto que a faria retornar para casa, por isso, desceu próximo ao Jardim Botânico. Ficou toda a tarde observando cada detalhe do local, pássaros, insetos, folhas, flores, terra e vento. Em certo momento, lembrou-se dos filhos, do marido e do jantar, o que a fez correr.
Assim que chegou, também passou a ver o filho, o marido e a própria casa de maneira diferente, parecia que o amor por todos havia aumentado. Jantaram com amigos e crianças. Depois, Ana e o marido foram dormir.
Clarice Lispector (1920 - 1977)
Confira o conto aqui